Evento REDE PELA PAZ: OS FACILITADORES Parte II

Olá queridos leitores!

Dando sequência na divulgação do evento Rede pela Paz, que acontecerá em Canela nessa semana de 15 a 17 de Setembro, o post de hoje apresenta mais 4 facilitadores (palestrantes) restantes que compõe o grupo de 8 facilitadores, nacionais e internacionais que estarão compartilhando suas práticas, vivências e experiências inovadoras e conscientes que já transformam a educação aqui no Brasil e em diversos países da América Latina e da Europa.

No post dessa semana, será apresentado uma mini biografia dos outros quatro facilitadores que estarão conosco nesse evento, em prol da paz que desejamos levar para todos os segmentos da nossa sociedade através de uma Educação consciente, significativa e capaz de transformar o mundo. Assim encerramos as postagens de divulgação do evento em Canela/RS, deixando mais uma vez o convite para estarem conosco neste grandioso evento, tendo oportunidade de entender como é possível sim, mudar a forma de ação social, passando a ser um agente de transformação ativo na sociedade e em todos os seus segmentos. Compreendendo que o caminho da mudança se dá através da educação integral do ser humano, levando em consideração os aspectos, físicos, emocionais e espirituais.

Lembrando que, em formato de TDEX, cada facilitador fará uma introdução de sua trajetória, experiências, conhecimentos e práticas vivenciadas. Após isso, eles se direcionaram para espaços onde haverá possibilidade de trocas, questionamentos com grupos menores. Além dos facilitadores apresentados no post anterior (04/09), estarão no evento também…

 

Ana vai falar da metodologia pedagógica desenvolvida por ela, que já é aplicada em várias instituições educacionais em Portugal e em outros países, além de workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

 

 

 

Thiago vai falar de sua trajetória como empreendedor na busca por uma educação que respeite as necessidades e demandas das Novas Gerações, apresentando a Cidade Escola Ayni e suas práticas e ideologias pedagógicas, além de workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

 

Guilherme vai falar de suas experiências e projetos vivenciados no desenvolvimento de práticas que auxiliam o autoconhecimento, a importância de implementar no currículo das escolas, práticas de meditação e educação emocional como ferramentas para um bom desenvolvimento humano (temas que desenvolveu um projeto de lei que está tramitando no congresso para aprovação), além de workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

 

Maria Elena vai falar de como é possível trabalhar em rede, unindo propósitos de vida ao propósito maior para o bem comum, transformando a realidade através da rede, além de workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

 

No 3° e último dia do evento, será realizada no Parque do Palácio, oficinas de desenvolvimento integral do ser humano, serão práticas compartilhadas que servem como ferramentas disponíveis para ressignificar nossas práticas sociais e ações pedagógicas dentro das instituições e espaços formais e não formais de educação.

Para saber mais sobre as oficinas ofertadas, acesse o link e confira no BLOG:

http://www.redebeijaflor.com.br

INSCRIÇÕES:

https://www.sympla.com.br/rede-pela-paz-canela__166126
ou acesse o site da Rede Beija-Flor acima.

Vem com a gente!!

A próxima postagem, contaremos tudo como foi esse lindo evento. Até lá!

 

NAMASTÊ!!!

Evento REDE PELA PAZ: OS FACILITADORES – Parte I

Olá queridos leitores!

Dando sequência na divulgação do evento Rede pela Paz, que acontecerá em Canela nos próximos dias 15, 16 e 17 de Setembro, lembrando que teremos 8 facilitadores nacionais e internacionais que já manifestam através de metodologias e práticas inovadoras, uma educação transformadora e consciente.  No post dessa semana, será apresentado uma mini biografia de quatro dos oito facilitadores que estarão conosco nesse evento, em prol da paz que desejamos levar para todos os segmentos da nossa sociedade através de uma Educação consciente, significativa e capaz de transformar o mundo.

O evento terá sua abertura oficial no dia 15/09 (Sexta feira), no Sábado (16/09) em formato de TDEX, cada facilitador fará uma introdução de sua trajetória, experiências, conhecimentos e práticas. Após isso, eles se direcionaram para espaços onde haverá possibilidade de trocas, questionamentos com grupos menores, através de uma inscrição prévia no local de credenciamento para o evento. As atividades de encerramento do evento, será no dia 17/09 (Domingo), onde iniciará com uma caminhada pela paz, do centro de Canela até o Parque do Palácio, local onde acontecerá outras atividades previstas, como oficinas, festival cultural com música, teatro, gastronomia saudável, meditação e muito mais!

A programação completa pode ser acompanhada através da fãpage  no Facebook: https://www.facebook.com/redepelapazcanela/

 

 Antropóloga francesa, radicada na Bolívia.

Noemi vai falar de como criou a Pedagooogia 3000, do terceiro milênio, como é aplicada essa metodologia em práticas pedagógicas, da escola 7 pétalas na Bolívia, entre muitos outros assuntos, além de workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

Escritora, autora e coautora de várias obras que falam das Novas Gerações, entre as obras autorais estão: ADULTOS ÍNDIGO (2008); CRIANÇA CRISTAL (2013); UMA JANELA PARA OS PAIS (2013); ADOLESCENTE CRISTAL (2016 – Lançamento atual);

Ingrid vai falar do desafio da educação e as crianças e jovens das novas gerações, as gerações Índigo, Cristal, Arco-íris… e como acolher esses seres  no âmbito familiar, escolar e social.

Fará um workshop com grupos menores.

 

 

 

 

Uma grande inspiração pedagógica, realizou e realiza significativas transformações em escolas através de projetos pedagógicos baseados na cultura de paz e atuação como diretora, educadora brincante e palestrante.

Juliana falará sobre suas experiências e vivências na educação transformadora, além de um workshop com grupos menores.

 

 

 

 

 

Representante dos jovens das Novas Gerações, transforma o mundo através de ações solidárias aos refugiados, com projetos reconhecidos pela ONU.  Seu exemplo é uma inspiração para uma educação mais consciente, pacifica, voltada para práticas solidárias e coletivas.

Ingrid falará sobre a necessidade das crianças e jovens de serem ouvidos, além de um workshop com grupos menores.

 

 

 

 

Inscrições: https://www.sympla.com.br/rede-pela-paz-canela__166126
ou acesse: www.redebeijaflor.com.br

Vem com a gente!!

Na próxima semana, será apresentado os outros 4 facilitadores com suas respectivas mini biografias. Até lá!

 

NAMASTÊ!!!

Apresentação do evento REDE PELA PAZ!

Queridos leitores, depois de um período sem novas postagens por estar atendendo outras demandas, quero compartilhar com vocês a parceria que nós do Educando Novas Gerações, está com a Rede Beija-Flor e juntos estamos trabalhando para a realização de um lindo evento que acontecerá em Canela – RS (Brasil), nos dias 15, 16 e 17 de Setembro de 2017. Esse post de hoje será o primeiro de uma série especialmente dedicada na divulgação desse evento, apresentando um pouquinho do propósito da Rede pela Paz, as atividades do evento e uma breve introdução do trabalho de cada facilitador (palestrante) que estará conosco.

Por acreditar que é somente através da educação que podemos transformar o mundo, o blog Educando Novas Gerações – Um novo olhar Pedagógico para as as Novas Gerações, tem o  propósito de informar, provocar reflexões significativas, trazendo um novo olhar para a Pedagogia, para as crianças de agora, sinalizando que é necessário mudarmos nossas lentes para o ser humano, para a Educação, para as instituições, para as nossas formas de interação e nossas atitudes se quisermos uma nova sociedade e um mundo melhor. Precisamos despertar nossa consciência,  enxergar o todo (visão holística), ressignificar nossas práticas, nossos hábitos, precisamos nos espiritualizar para a tender a nova demanda de seres humanos que aqui chegam a cada dia, nos preparando para oferecer uma assistência mais adequada, amorosa, pacífica, flexível, humana e acolhedora.

E nesse propósito, inicio apresentando um pouco a Rede Beija-Flor, uma rede multidisciplinar de profissionais engajados com a Educação Consciente, Transformadora e o Desenvolvimento Integral do ser, inspirando e atuando no movimento pela Cultura de Paz, Sustentabilidade e Multiculturalidade.

Convido a conhecer mais o nosso trabalho através do site: http://www.redebeijaflor.com.br

 

A Rede Beija-Flor, juntamente com parceiros e redes de apoio, realizará o evento Rede pela Paz, que acontecerá em Canela, na Serra Gaúcha no mês de Setembro. O evento contará com mais de dez oficinas, facilitadores nacionais e internacionais que ressignificam a educação através de suas práticas transformadoras, festival de arte, gastronomia e muito mais!

Para participar do evento, basta acessar o site da Rede Beija-flor, que está acima, onde encontra-se o link para as inscrições e hospedagem. Professores e estudantes tem desconto de 50% na inscrição, estamos no 2° lote. Ou pode acessar diretamente o link: https://www.sympla.com.br/rede-pela-paz-canela__166126… para efetivar a inscrição

E para ficar por dentro de tudo que vai rolar no evento, curte a fanpage no Facebook, através do link: https://www.facebook.com/redepelapazcanela/

Confira o Teaser da campanha:

 

Professores, estudantes, graduandos de licenciaturas, Pedagogos(as), Psicólogos(as), instituições de ensino, pais, não fiquem de fora desse evento imperdível! Será de verdade significativo e transformador! O evento não é destinado apenas para profissionais ligados à educação, embora o foco seja uma nova educação, novas Pedagogias, mas entendemos que educação acontece em todos os âmbitos da nossa vida, ela está presente em todos os lugares e ações da nossa sociedade, ela vai muito além dos muros das escolas, do núcleo familiar. Educação está em tudo. Em todas as áreas!

Vem com a gente fazer a mudança necessária acontecer em todas as esferas da nossa sociedade! Sintam-se a vontade para compartilhar esse post, esses links com o maior número de contatos da rede de vocês, unam-se a essa rede do bem em prol da Paz e da educação consciente. Juntos somos mais fortes!

 

NAMASTÊ!!!

 

DESMISTIFICANDO BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS

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Refletindo um pouco sobre as brincadeiras das crianças, decidi escrever sobre algumas questões que precisam ser analisadas e questionadas pelos adultos em geral, mas principalmente por nós educadores.

Muitos de nós (se não todos nós), fomos “ensinados” desde muito pequenos que “existem” brincadeiras de meninos e brincadeiras de meninas. Meninos brincam de carrinhos, jogam bola, brincam de luta com os amiguinhos, com bonécOs de super heróis… já as meninas, brincam de bonecAs, de Barbie, trocam roupinhas das bonecas, brincam de casinha, de cozinhar… enfim, crescemos ouvindo isso e nos limitando a essas brincadeiras. Ouvíamos essas distinções de nossos pais, avós, tias/tios e até dos nossos professores! São marcas de uma época, de uma geração que culturalmente tinham isso como valores reais, corretos, motivados pela educação que vinha ainda da revolução industrial, da ditadura, dos padrões sociais estabelecidos pelos antigos que conservavam que o homem é o chefe da família, é ele que trabalha fora e “põe” comida na mesa, as mulheres então, ficavam com as tarefas domésticas, cuidavam da casa, dos filhos, não deixando faltar as refeições e as roupas limpas no armário. Logo as brincadeiras eram incentivadas neste contexto.

Hoje, com a sociedade reconfigurada onde as mulheres tem seu espaço no mercado de trabalho, exercendo profissões que antes eram exercidas apenas pelos homens, isso também reflete-se nas brincadeiras das crianças. Muitos professores e instituições de ensino já entenderam que não faz mais sentido distinguir as brincadeiras, que não é compatível com a realidade atual da nossa sociedade e com isso, desenvolvem através de suas práticas, oportunidades de experimentações de brincadeiras entre as crianças, que indiferem de brincadeiras de meninos ou brincadeiras de meninas. Precisamos nos conscientizar que brincadeira é brincadeira, que toda e qualquer brincadeira é coisa de criança e é através das brincadeiras que são trabalhadas e desenvolvidos muitos valores e questões lá da vida adulta.

Exemplo:

Um menino que não for incentivado ou simplesmente podado e restringido de brincar de boneca, trocando as roupinhas, brincar de cozinhar, de casinha, dificilmente ele ajudará sua esposa no futuro com os cuidados domésticos. Será aquele homem que não saberá preparar uma refeição boa, a organizar uma casa, cuidar pra não sujar, lavar uma louça, trocar a fralda do próprio filho/a, vestir uma criança corretamente, enfim, será aquele homem que ainda é bastante comum vermos nos dias atuais, que deixa tudo para a esposa, que conserva o pensamento quadrado e obsoleto de que “isso é coisa de mulher.” “ Elas é que sabem fazer”, “Eu não faço isso, minha esposa é que faz”…

Já uma menina que não for incentivada ou simplesmente é podada e restringida de jogar bola na rua com outras crianças (meninos e meninas),  brincar de carrinhos, brincar com bonecOs de super heróis… possivelmente terá dificuldades de compreender seus futuros maridos em relação ao futebol com os amigos, futebol na TV final de semana, terá mais dificuldades para aprender a dirigir, estacionar, noções de espaço, dificuldade de identificar e reconhecer problemas de mecânica dos carros, assim como cuida-los, como levar um carro no mecânico para revisão e manutenção mantendo-se segurança e com o mínimo de conhecimento para que “não” seja enrolada pelo profissional. Possivelmente será aquele tipo clássico de mães que ficam inseguras  e sem muito jeito para brincar com o filho de carrinho, já que isso não fez ( e talvez não faça) parte do universo dela. Enfim, pequenos exemplos do cotidiano adulto que tem origem lá na infância.

brincadeiras-para-criancas-865x577Não cabe mais a nós educadores, pais e familiares, esse tipo de atitude e pensamento. É  fundamental deixar as crianças livres para brincarem do que desejarem, deixar que elas criem situações no imaginário que permitam ser o que quiserem ser, brincar, essa troca de papel (masculino  e efemino) que surgem nas brincadeiras, é muito saudável e importante para o reconhecimento do outro e de si, é nessas brincadeiras que nascem e são construídos o respeito ás diferenças, a empatia, a simpatia, os valores humanos como cooperação, responsabilidade, humildade, compreensão e muitos outros.

Cada vez mais precisamos atentar para práticas pedagógicas que viabilizam essas possibilidades, de brincadeiras que contemplam as diferenças de gêneros, para que ambos possam experimentar todas as brincadeiras possíveis, considerando sempre que brincadeira é coisa de criança e que todas as brincadeiras são acessíveis a todas as crianças independente de ser menino ou menia.pula-corda

Ainda que surjam comentários por parte das crianças, do tipo:

– […] mas professora, meu pai (mãe, vô, vó…) disse que brincar de boneca é coisa de menina!

Não devemos jamais dizer que o pai, mãe, vô, vó, seja quem for que tenha dito isso a criança, está errado. Jamais! Nesse momento o professor/educador deve manter-se neutro e orientar a criança que talvez a professora ou a familia do seu pai, mãe ou quem disse isso, não ensinou que brincar de boneca é coisa de criança, incentivando o aluno(a) a compartilhar com a família, essa ideia. Exemplo:

– Quem sabe tu possas ensinar agora? Que tu aprendeu com a tua professora e na tua escola, que brincar de boneca ou qualquer outra brincadeira é brincadeira de criança, assim tu podes brincar porque és uma criança.

Para encerrar, volto a dizer que mais do que orientar as crianças nosso papel como educador, pedagogas e pedagogos é de orientar os adultos, os pais, a família das crianças, promover rodas de conversas que tragam esse tema e essa abordagem, difundir de forma contextualizada e fundamentada essa ideia e esse trabalho de desmistificar as brincadeiras das crianças. Pois criança é criança independente do sexo. Compartilho um breve vídeo que resume de forma linda a postagem de hoje, encerrando um ciclo, um ano, que possamos refletir e questionar sempre mais e mais a educação e a orientação das novas gerações.

Confira o relato de Marcos Piangers, radialista gaúcho, sobre a experiência de um homem que virou pai. Vale a pena conferir!

Desejo um Natal pleno de amor, união  e luz para todos os leitores, um Ano Novo repleto de realizações, saúde, paz, harmonia, sabedoria e em 2017, voltaremos com muito mais postagens significativas e esclarecedoras!

NAMASTÊ!!

NOVAS ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS

Quando pensamos em estruturas, logo nos remete a ideia de espaços, organização, funcionamento pratico de um lugar. Mas estrutura pedagógica, nos traz uma ideia bem mais ampla, de projeto politico pedagógico, recursos, espaços, infraestrutura… mas será que só se restringe a essas questões?

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Eu creio que uma estrutura pedagógica adequada as novas gerações, vai muito além destas simples questões. Não que elas não sejam necessárias, lógico que são! Mas conhecendo o perfil característico das crianças e jovens de agora, sinto que é preciso pensar em aspectos muito mais profundos, com um olhar sensível e ao mesmo tempo dinâmico. Acolhendo tudo e todos os envolvidos no processo de desenvolvimento, como já expressei aqui em postagens anteriores, o desenvolvimento não se restringe ao cognitivo, capacidades e habilidades psicomotoras, ele é muito mais complexo. Envolve uma série de outros aspectos que ainda são ignorados pelas instituições de ensino e por educadores, mesmo aquelas instituições que se consideram (e de uma certa forma são) inovadoras.

É preciso ter cuidado e atenção com os rótulos “inovadores”, pois há instituições antigas em nossa sociedade, que veem vendo “gato por lebre”. Mas que seguem funcionando de forma tecnicista, hierárquica, dentro de um modelo que sabemos que está falido e obsoleto. Inovação não é apenas acrescentar na metodologia, a prática de trabalhar com projetos de estudos, cultivar uma horta na escola, levantar a bandeira de proposta pedagógica construtivista, sócio-interacionista, Piagetiana e por aí vai. post_02Pois concordo com o professor José Pacheco, quando diz em suas palestras, que uma instituição que segue dando aulas, avaliação quantitativa (por notas e conceitos), provas, tempo limitado de intervalo (recreio), reprodução de ideias e teorias, não oferecendo assistência pedagógica aos professores e pais de modo contínuo, não abrindo espaços para a construção pedagógica coletiva com participação ativa de toda a comunidade escolar  (alunos, pais, professores e educadores), não trabalhando a autonomia dos educandos, a construção do conhecimento por ele mesmo, enfim, não está fazendo nada de tão novo, apenas melhorando o que já existe.

Uma nova escola, uma nova estrutura, levará em consideração a formação integral do ser humano, não só das crianças e jovens, mas também dispor de atenção, orientação e suporte aos adultos envolvidos neste processo educacional, que são os professores e educadores  no sentido de prepara-los para trabalhar com essa nova geração, proporcionando a eles um conhecimento de quem são e como funcionam as crianças e jovens de agora, as possibilidades pedagógicas adequadas para trabalhar os conteúdos exigidos pelo MEC, sendo  assim de forma interdisciplinar, oferecer formação específica à estes profissionais para que eles estejam capacitados a agir de forma que possibilitem aos alunos se expressarem, se mostrarem, principalmente as crianças mais pequenas (da Ed.Infantil). Um profissional que seja autoridade sem ser autoritário, que seja sensível, amoroso, afetuoso em suas práticas e condução dessa mediação pedagógica. Sendo um exemplo para os pupilos, lembrando que não ensinamos o que falamos, ensinamos o que fazemos! O como fazemos (o agir).

Aos pais, familiares ou/e responsáveis pelas crianças, uma orientação no sentido de apoio, proporcionando momentos de esclarecimentos coletivo e individual, acolhendo as dúvidas e angustias. Da mesma forma trazendo à discussão sobre as crianças e jovens de agora, suas características, suas necessidades de alma, o papel dos responsáveis e o papel da escola neste novo contexto.

Essas orientações, esse suporte aos adultos é tão necessário e fundamental quanto para as crianças! Pois nós necessitamos de ajuda, necessitamos de boa orientação e entendimento das mudanças que veem ocorrendo no mundo e com a chegada das novas gerações cada vez mais peculiares. Nós precisamos estar preparados para dar o suporte que elas necessitam neste momento, a conduzi-las na busca e realização de seus propósitos e missão, dar espaço para que elas expressem o que verdadeiramente são, mostrar-nos a sua essência que é pura, de amor, de respeito e de cura!

Mas de que forma esse suporte aos adultos poderia ser feito?

Professores/Educadores:

Uma nova formação através de palestras, oficinas e vivências pedagógicas. Uma imersão no novo olhar pedagógico, considerando aspectos holísticos no processo de desenvolvimento do ser. Com práticas e dinâmicas que inspirem esse novo olhar e esse novo fazer, de acordo com os quatro pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.

Pais, familiares e/ou responsáveis:

Um entendimento mais profundo sobre as novas gerações, o momento atual do mundo e da sociedade, através de palestras, rodas de conversas dirigida, dinâmicas pedagógicas que proporcionem aos pais/responsáveis um momento de interação e conexão com os pequenos e os adolescentes, (inclusive ser realizado junto com elas – as crianças),  uma troca de conhecimentos e esclarecimentos entre pais e professores/educadores, com o objetivo de alinharem ideias, propostas e ações educacionais em prol de um mesmo propósito comum, a construção de uma nova educação/orientação que visa o respeito, a plenitude, com bases sólidas no amor, no afeto, no equilíbrio, no conhecimento significativo e transformador. A co-criação e a manutenção do próprio Projeto Político Pedagógico (PPP) é um exemplo de construção e interação entre pais/responsáveis e educadores.

E para finalizar o post de hoje, não podemos esquecer de ouvir as crianças e os jovens! post_03Eles são as chaves que abriram as portas para esse novo mundo, eles nos apontaram o caminho que nos levará a todo esse entendimento que necessitamos e que com as ferramentas e posição que possuímos, saberemos conduzir as ações e movimentos de mudanças para que se instale as novas práticas sociais, educacionais e relações que tanto almejamos e necessitamos.

NAMASTÊ!!!

ENTRETENIMENTO PEDAGÓGICO

CAPA DO POST

Todos sabem o quão curiosa são as crianças, principalmente as de agora! Pensando nisso, compartilho na postagem de hoje, a minha última descoberta de entretenimento infantil que está fazendo o maior sucesso com a criançada, “ O SHOW DA LUNA!” e é sobre ele que vou falar.

Em meio a uma roda de conversa e curtindo minha priminha emprestada, a Sophia, que está com 5 meses, sua mamãe contou que a pequena AMA a série que passa na  Discovery Kids e também está disponível no canal do Youtube, como é da minha área estar por dentro de tudo que tem relação com crianças e desenvolvimento pedagógico, realizei algumas pesquisas e assisti alguns episódios na internet para conhecer e tirar minhas próprias conclusões sobre o show da Luna e agora compartilho com vocês esse trabalho de busca e um videozinho de apresentação ao final.

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SOBRE O SHOW DA LUNA:

É uma série infantil de animação gráfica, de origem e produção brasileira  e que trata-se de uma menina  de  6 anos de idade, apaixonada por ciências, cheia de perguntas, tem um irmão chamado Júpiter de 4 anos e um furão de estimação chamado Cláudio. Lançado em 2014, o desenho já chegou a 74 países. Aqui no Brasil, a primeira temporada com 26 episódios é exibida pelo Discovery Kids, pela TV Brasil e pela TV Aparecida, além de ter um canal no youtube.

A série tem como ideia central os seres vivos, os processos científicos e o mundo em que vivemos. Os temas abordados falam de questões sobre ciências e astronomia, questionadas por Luna e Júpiter. A série faz o maior sucesso com crianças de várias faixa-etárias, inclusive as bem pequenas, de meses por exemplo.

Curiosidades:

O projeto da animação começou em 2010, mas a ideia da personagem nasceu em 2006, não se tratando de nenhuma inspiração em filha, sobrinha ou parente. A música tema criada para “O Show da Luna” foi musicada por Paulo Tatit, do Palavra Cantada e a trilha sonora ficou por conta de André Abujamra.

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Conforme Célia Catunda (desenhista e mãe da personagem Luna), o nome Luna foi escolhido por ser um nome que funciona no mundo inteiro, está ligado ao espaço e à astronomia, que são algumas das paixões da personagem. Já as perguntas trazidas por Luna, foram baseadas em questões que crianças em fase pré-escolar geralmente fazem e a ideia da Luna ter um irmãozinho, o Júpiter,  é de mostrar uma relação legal e positiva entre irmãos.

Os criadores da série, Célia Catunda Kiko Mistrorigo acreditam que o sucesso da animação, é porque traz uma protagonista feminina, o que normalmente não é muito comum em desenhos animados, além da personagem ser uma menina sem frufru (frescuras). Célia e Mistorigo foram os criadores da série também infantil, “Peixonauta”.

Conteúdo Pedagógico:

A música é um elemento fundamental presente na série, capaz de aproximar as crianças do tema de cada episódio, traduzindo de forma lúdica situações e informações acerca dos seres vivos, dos processos científicos e do mundo em que vivemos. Além disso, a série não traz de forma direta nenhum adulto, não exibe máquinas ou Google que tira as dúvidas, pois é a própria Luna que vai atrás das respostas que questiona e que pela imaginação, consegue formular as próprias hipóteses e tirar as conclusões, segundo a análise de Kiko Mistrorigo. luna_still_01Com tudo, a série ficou delicada, fofa e divertida sem perder o foco em ciências como conteúdo central, levando as crianças à investigação científica de forma natural, pois ao perseguir com as respostas para suas perguntas, Luna conduz as crianças pelo processo de questionamento científico e, assim, o conhecimento vai sendo construído pela soma de pequenas descobertas e suas interconexões.

Reflexões Avaliativas – por Bruna Marques:

A série possui um conteúdo pedagógico bastante interessante, trazendo elementos fundamentais que auxiliam tanto no desenvolvimento cognitivo, quanto no desenvolvimento emocional e afetivo por conta da relação positiva com o irmão Júpiter e com os pais, trazendo também questões de valores educacionais, com questionamentos voltado a ciências por exemplo, valores musicais que desenvolvem a musicalidade nas crianças, até nas bem pequenas, chamando a atenção com alguns instrumentos presentes nas canções e o valor em relação a consciência ecológica, com os questionamentos científicos. Particularmente fiquei encantada com o Show da Luna, gostei logo do primeiro episódio que assisti no youtube (até me inscrevi no canal), identifiquei muitos elementos pedagógicos, educativos, achei muito criativo a ideia central e a forma como a personagem busca as respostas para suas dúvidas, o jeitinho curioso e investigativo da Luna, a ludicidade dela ao se imaginar como parte daquilo que quer saber, enfim, gostei muito da série, fico feliz em saber que algo tão rico em boas informações tenha nascido de mentes brasileiras. Realmente é algo de boa qualidade, pois há muitas coisas fúteis no entretenimento infantil, que não agregam valor e conhecimento algum as crianças. Precisamos nos atentar e filtrar o que nossos pequenos assistem! E “O Show da Luna!” eu super recomendo!! Então fica a dica para as mamães, papais e educadores que ainda não conhecem a série, a conhecerem e curtirem com os pequenos essa divertida e lúdica ferramenta de aprendizagem.

Segue abaixo um breve vídeo de apresentação da série “O SHOW DA LUNA!”

Confira!!!

 

Namastê!!!

EVENTO EDUCAR TRANSFORMA 2016 Porto Alegre – RS

O post desta semana é sobre o maravilhoso evento que ocorreu em Porto Alegre no último Sábado, dia 21 de Maio no auditório da Universidade PUC (auditório do prédio 50), o Educar Transforma. Eu estive presente e vou contar tudo que rolou por lá! 

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O Educar Transforma tem como propósito mobilizar e reunir experiências inovadoras da educação, envolvendo escola, estudantes, educadores, mães e pais que acreditam em uma nova educação. Em Porto Alegre o Educar Transforma foi organizado pelo Movimento Mães de uma Nova Escola, Projeto Cuidar de quem Cuida da Educação e GAF – Grupo Autônoma de Filosofia.

Saiba mais no site: http://educartransforma.eco.br/

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O evento contou com as presenças de José Pacheco – Articulador Projeto Fazer a Ponte e do Projeto Ancora de São Paulo, Tiago Berto – idealizador da Cidade Escola Ayni em Guaporé/RS,  Ingrid Cañete – Psicóloga e Escritora, Elisângela da Rosa Lima – representando  Mães de uma Nova Escola e a Associação Educar, Criar, Transformar, Marcos Rogério Pinto – Coordenador nacional do CEEV (Ciclo de Estudos da Educação da Vida), Ademir Milo – Coordenador do Educar Transforma, Patrícia Ribeiro de Oliveira- Vice-Diretora da Escola Estadual Canadá e Valentinne Serpa – Professora de Filosofia – GAF. No evento ocorreram palestras de Tiago Berto sobre a experiência Ayni, onde ele contou como foi sua trajetória até o projeto Cidade  Escola Ayni e a palestra do ilustre José Pacheco, contando um pouco sobre o projeto Fazer a Ponte e o Projeto Âncora, além do bate-papo, questionamentos e muitas histórias vivenciadas na educação. O evento também contou com workshops de profissionais da educação que estão fazendo inovações pedagógicas na educação e contaram um pouco dessas experiencias, servindo-nos de grandes inspirações.

26883703780_5cc41a2723_bO evento inciou com a palestra de Tiago Berto, contando um pouco sobre o nascimento da Cidade Escola Ayni que está sendo erguida na cidade de Guaporé/RS, o projeto Ayni surgiu depois de um período de 3 anos dnnnje viagens e visitas a várias escolas  que Tiago realizou, o roteiro incluiu escolas da América Latina e da Europa. De volta ao Brasil, Tiago estava com pouca grana para realizar seu sonho Ayni, mas com uma imensa vontade na alma de idealizar o que hoje já começa a ser a Ayni, construída em uma área de 20.000m², chamada pelo idealizador de bosque mágico. O espaço contará com uma infraestrutura que inclui Atelier Jardim da infância (Jardim 1), Atelieres de Expressão infantil (Ed. Infantil e Ens. Fundamental), Espaço cultural, Biblioteca e Observatório Astronômico, Casa das Artes (música, teatro, pintura, artesanato),  Sistemas produtivos terrestres e aquáticos, Oficina de carpintaria, Administração, Restaurante, Hostel, Cabanas, Casa de convidados, Área de visitação e Tour, Banheiros ecológicos, Sistema de captação de água da chuva (cisternas), Sistema de captação de energia solar, Horta e Circo. A ideia de Tiago é que a Ayni seja um espaço de inspiração e construção de um novo olhar não só na educação mas como um estilo de vida, que é a essência da Ayni.  Com uma pedagogia que é em si uma forma de viver, com novos conceitos de organização social e econômica, uma educação para a paz, o respeito, o carinho, a cooperação e exemplos sólidos de valores humanos partindo principalmente e inicialmente dos adultos.LOGO_Cidade Escola Ayni

 Para saber mais sobre a Ayni, acesse o site: http://www.fundacaoayni.org

Após uma pausa para o almoço, as atividades seguiram com as oficinas. Eu vou falar um pouquinho da que eu participei, foi sobre um projeto de ressignificação em uma escola e comunidade de Porto Alegre, um trabalho lindo e inspirador da esquipe diretiva da EMEF Governador Ildo Meneghetti, onde o trabalho foi restaurar as estruturas físicas e pedagógicas da escola, mas também da comunidade atendida no entorno. O processo de motivar tanto os alunos, quanto as famílias, trazendo para o contexto escolar a participação e cooperação de todos, num lugar onde já havia sido “abandoado” e excluído da sociedade, a equipe diretiva desta escola, trouxe a comunidade escolar novas oportunidades, vivencias, proporcionando a inclusão social através de movimentos como, festa Junina na escola, caminhada pela Paz na comunidade, passeios com os alunos da escola e muitas outras atividades que mobilizaram toda a comunidade atendida pela escola. Simplesmente lindo e Inspirador!

27062882832_43f70017ceO último momento do evento foi a tão aguardada palestra de José Pacheco que iniciou com o seguinte questionamento – “O que querem saber?” explicando que se ninguém tivesse uma pergunta, estava tudo indo bem na educação e não haveria nada que ele pudesse contribuir, o que levou à todos aos risos e descontração, pois estávamos diante de uma figura ilustre, um mestre da educação, as dúvidas eram muitas mas a insegurança era inevitável. Até que as coisas começaram a fluir, o professor Zé Pacheco contou algumas historinhas (como ele diz) que já vivenciou durante sua carreira e trajetória na educação, logo as perguntas começaram a surgir e o querido Zé Pacheco respondeu carinhosamente sempre com suas “historinhas” que nos levavam a boas risadas. Além de ser uma figura sábia, José Pacheco é muito bem humorado e espirituoso, um ser humano admirável. Dentre tantas questões debatidas, Zé Pacheco contou um pouco sobe sua experiência como professor universitário, onde ele faz uma observação em relação às suas criticas no sistema universitário, um modelo do Século 19, onde afirma que as críticas feitas por ele, recae sobre ele também, pois ele é individualmente responsável pelo os atos de seu coletivo, pois um professor universitário que leu Vygotsky  continua a dar aulas é porque não entendeu Vygotsky, não decifrou, é analfabeto funcional – afirma Pacheco que contou uma de suas historinhas de quando entrou na na universidade para ministrar aulas, foi em uma disciplina de Psicologia, em Ciências da Educação, logo foi para a Fundação de professores, uma escola de formação superior para professores (em Portugal), Pacheco conta que o choque foi ainda maior, pois colocaram-o num auditório com 174 jovens, do ultimo semestre de formação e ele perguntou aos jovens, o que eles queriam saber. O espanto foi unanime, quando um dos jovens argumentou que nunca haviam perguntado a eles o que gostariam de saber. Pois tratava-se de um curso de formação de professores e os professores nunca haviam questionado sobre suas reais duvidas e curiosidades em relação aos conteúdos e os teóricos estudados. Pois os alunos pediram para José Pacheco falar um pouco sobre um dos teóricos estudados na disciplina, quando foram novamente surpreendido por mais um de seus questionamentos –  “mas o que querem saber sobre Bruner?”  Logo veio a resposta, “nada”, explicando que eles costumavam fazer uma “cola” sobre o conteúdo e obra do autor e se encaminhavam para a prova sem distrações com outros colegas, pois após o sinal, o professor entra na sala, começa a projetar (na época não existia Power Point), e ler as laminas sobre aquilo que Bruner escreveu nos livros. Isso há 25 anos lá em Portugal, onde Pacheco brinca dizendo que aqui no Brasil não é assim. E assim o debate seguiu, com algumas contribuições e questionamentos da platéia mas sempre em clima descontraído. Pacheco também comentou dos trabalhos trazidos por seus alunos universitários, que em seus textos as expressões de “… Piaget diz…”, “Vygotsky diz…”, segundo Wallon…”, apontando uma reflexão de que os trabalhos eram “fofocas” e não construção e produção do conhecimento como deveriam ser, o que nos leva a reflexão de que a formação ainda é realizada nestes moldes que não ensinam a compreender de fato, o que foi a contribuição destes autores para a educação efetivamente.

27062877162_cfda8097f1Pacheco ainda trouxe em questão, questionamentos referentes ao tempo de 50 min. de aula, o por que de se terem aulas, intervalos, férias escolares, deixando que busquemos essas informações (no Google). Afirma que a escolas são pessoas e não edifícios, prédios e que pessoas são os seus valores e ninguém tem os mesmos valores, um professor não ensina, ele transmite aquilo que é. Frisando que o que falta é uma nova construção social da aprendizagem, pois a educação vai do pré-natal até morte, não é só naquela parte que se convencionou  no sistema educativo, precisamos ser sérios, honesto e éticos, isso só depende de nós.

Um dos temas finais abordados por Zé Pacheco (que surgiu nos questionamentos), foi a questão das aulas híbridas, mais conhecidas como aula invertida, um fenômeno que está invadindo as universidades brasileiras. Um projeto do inicio do séc. XX, mal confeccionado, trazido por um norte-americano e vendido para as universidades como algo inovador, Pacheco afirma que isso é a síndrome do vira-lata. Mais uma questão deixada pelo professor Pacheco para refletirmos, pesquisarmos sobre qual é a proposta das aulas invertidas e se de fato ela contribui para aprendizagem tanto em contexto universitário, quanto na educação básica.

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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:

O evento foi de grandes contribuições para a Pedagoga que busco ser, com exemplos práticos de que é possível fazer uma ressignificação na educação, em práticas e gestão pedagógicas. Através de tantos projetos interessantes que está sendo realizado aqui no Rio Grande do Sul por profissionais da educação comprometidos, insatisfeitos, inquietos e com um propósito gigantesco de fazer a diferença e não simplesmente ser mais um! Mais um professor, mais um pedagogo, mais um diretor, mais uma coordenadora pedagógica, mais uma supervisora pedagógica… minha sincera admiração por todos vocês que palestraram, ofereceram oficinas, doaram seu tempo e conhecimento em prol de expandir os horizontes de quem realmente está afim de não ser apenas mais um e sim um agente da mudança de paradigma na educação. Não poderia deixar de agradecer em especial a queridíssima, simpática, amorosa Elisangela Rosa Lima por ter me proporcionado estar neste evento, sem a ajuda dela não teria sido possível por razões de ordem restrita de vagas, gratidão querida amiga Elis! Gostaria de agradecer a querida Luciana Celia Marcio Celia,  por me receber de forma tão acolhedora, uma simpatia e carísma em pessoa, adorei te conhecer pessoalmente, seguimos em contato e conectadas nessa vibe! Obrigada gurias (Elis e Lu) por me acolherem! Me identifiquei demais com vocês, acredito que a afinidade foi reciproca. Agradeço também a receptividade do querido e ilustre professor José Pacheco, que lembrou das nossas conversas por e-mail, dos livros que me enviou no final de  2015, pelas dicas de leitura e pelas sábias palavras e historinhas bem humoradas e descontraídas durante seu discurso. Amei conhece-lo pessoalmente!

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11753725_847663415330482_2104995432382289325_nConvido os caros leitores a conhecerem o projeto Mães de uma Nova Escola, composto por Elisangela Rosa Lima, Luciana Celia, Glaucia da Costa Alvarez, Helenise Sartori e Raquel Bersch, um novo conceito educacional que está nascendo em Porto Alegre!

Acessem o site e saibam mais: https://maesdeumanovaescola.com

 

Gratidão à todos!

 Namastê!!!

As tecnologias digitais a serviço da Educação (Parte 1)

19-05

Bom o post de hoje vem fazer um link com a ultima postagem, onde falamos um pouco de quais formatos de escolas as crianças de agora necessitam, considerando as estruturas físicas e pedagógicas das escolas. Falaremos mais sobre estas estruturas em postagens futuras, hoje quero compartilhar com os caros leitores, algumas ferramentas digitais que tenho conhecido e trabalhado na disciplina de Recursos Pedagógicos, Tecnológicos e de Multimídia. Que de uma certa forma, fazem parte de uma proposta pedagógica diferenciada, atraente, interessante, convidativa e podem contribuir significativamente para o desenvolvimento, conhecimento, interesse e envolvimento dos alunos com os conteúdos escolares.

No post dessa semana quero apresentar uma ferramenta digital bem interessante que pode ser trabalhada tanto com crianças da Ed. Infantil, quanto do Ensino Fundamental e até com os adolescentes dos anos finais e do Ensino Médio. Essa ferramenta é o Tux Paint, trata-se de um programa de criação de desenhos muito semelhante ao já conhecido Paint do Windows, porém com algumas ferramentas específicas a mais, como por exemplo, os carimbos disponíveis que dão mais realidade aos desenhos, são figurinhas disponíveis no programa que podem ser acrescentadas aos desenhos de mão livre, entre esses carimbos, há árvores de diferentes espécies, flores diversificadas, folhas, plantas, animais, brinquedos, pessoas e etc. Esse programa tem a finalidade de trabalhar a Hora do Conto de uma forma diferente, sendo produzido pelas próprias crianças com a ajuda do professor. Essa atividade é inspirada na proposta desenvolvida pelo professor Angelo Alexandre Marcelino Barbosa, Pedagogo Multimeios e professor da rede de ensino de Porto Alegre. Esse trabalho permite criar uma história digital em formato de vídeo, que poderá ser desenvolvido com a participação dos alunos. Além de tratar-se de um material acessível, onde as imagens, o áudio e as legendas permitem que pessoas cegas e surdas também possam acompanhar a história.

COMO ELABORAR A HORA DO CONTO DIGITAL:

1° PASSO:  Criação da história (pode ser feita inicialmente em uma folha);

2° PASSO: Produção das ilustrações no Tux Paint;

3° PASSO: Escolha dos efeitos sonoros e trilha musical da história;

4° PASSO: Gravação das narrações;

5° PASSO: Montagem do vídeo;

6° PASSO: Publicação da História Digital no Youtube;

OS LINKS PARA BAIXAR:

O programa Tux Paint: http://sourceforge.net/projects/tuxpaint/files/tuxpaint/0.9.21c-win32-installer.exe/download

2016-05-09 11_30_37-tutorial_horadocontodigital (1).pdf

O pacote extra de carimbos: http://sourceforge.net/projects/tuxpaint/files/tuxpaint-stamps/2009.06.28/tuxpaint-stamps-2009-06-28-win32-installer.exe/download

Os efeitos sonoros e fundos musicais: http://www.get-sounds.com/

2016-05-09 12_22_16-Dropbox - tutorial_horadocontodigital.pdf

Gravação das narrações: http://audacity.googlecode.com/files/audacity-win-2.0.5.exe

2016-05-09 12_27_16-Dropbox - tutorial_horadocontodigital.pdf

Para a montagem do vídeo, após a conclusão da história, das imagens, a escolha dos efeitos sonoros, a gravação narrativa da história, será utilizado para a montagem, o aplicativo Windows Live Movie Maker.

2016-05-09 12_36_47-Dropbox - tutorial_horadocontodigital.pdf

 

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Essas imagens são partes do tutorial elaborado e disponibilizado pela minha professora da disciplina, os demais tutorias podem ser encontrados e acessados em sites de buscas e pesquisas na internet (Google). Aqui disponibilizo um link de um tutorial em PDF que encontrei em um destes sites, elaborado pela UFRGS.

Como utilizar o Tux Paint: http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/arquivos/tuxpaint-tutorial.pdf

Após a conclusão da montagem do vídeo, vocês poderão divulga-lo no Youtube,  para que outras pessoas possam assistir, como as famílias dos alunos por exemplo, o que permitirá maior visibilidade ao trabalho realizado. Caso optem por não divulga-los, os vídeos podem ser disponibilizados através de e-mails para os pais ou no site/portal da instituição onde lecionam.

Com essa ferramenta podem ser trabalhadas diversas disciplinas escolares, como a Língua Portuguesa com a elaboração textual, narração dos próprios alunos, a sequenciação das cenas da história,  pode ser trabalhadas as disciplinas de forma integradas como, Matemática, Física e Química e/ou Geografia e História, além de também ser explorada na disciplina de Ed. Artística ou pode-se trabalhar de modo individual e até trabalhar as questões de Bulling (muito comum entre alunos atualmente), preservação da natureza, alimentação saudável, questões de higiene pessoal,  sexualidade e gênero, enfim, uma infinidade de temas que podem ser abordados através de um conto digital. Basta a criatividade do professor e dos alunos, a proposta é soltar a imaginação e a ludicidade, principalmente se essa ferramenta for utilizada com a Ed.Infantil.

Segue abaixo, a história que eu e minha colega elaboramos na discplina de Recursos Pedagógicos e Tecnológicos:

Título: Amenina do Laço Azul

Criação da história: Buna Marques

Animação (desenhos): Bruna Marques

Narração: Julya Rocha

Montagem e divulgação: Julya Rocha

Se quisermos pensar em práticas contextualizadas e atualizadas, precisamos estar atentos as tecnologias digitais disponíveis, pois elas tem muito a contribuir com a educação e com o processo de aprendizagem. Para isso, precisamos conhece-las, aprender a utilizar explorando-as e pensar de que forma isso pode vir a agregar em nossas práticas. Se no momento atual é tão comum vermos as crianças manuseando tablets, Smartphone, notebook e computadores com tanta precisão e domínio, por que não fazermos uso disso a favor da educação? Hoje em dia, o acesso a dispositivos móveis ou até a computadores de mesa é muito fácil, se não todas, boa parte das escolas possuem laboratório de informática, vamos fazer uso pedagógico deste espaço! Muitas crianças possuem estes dispositivos em sala, então oriente e incentive seus alunos a utilizarem de forma a contribuir com o seu conhecimento.

Na próxima postagem, vou trazer uma outra ferramenta que trabalhamos na disciplina de Recursos Pedagógicos, Tecnológicos e de Multimídia que também é bem bacana. Fiquem atentos!

Namastê!!

DE QUE AS CRIANÇAS DE AGORA PRECISAM? Que tipo de escolas? Que tipo de educação e orientação elas necessitam?

imagem da internet

Bom, já está mais do que claro que estamos diante de uma geração nova de crianças, crianças muito diferentes, com características muito peculiares e distintas das gerações anteriores. Embora, as gerações anteriores já terem características muito semelhantes, isso vem aumentando e estamos acompanhando crianças com muita energia e com dons muito acentuados para as artes, para o uso das tecnologias digitais, crianças que passam nitidamente a sensação de estarem à frente de seu tempo. E estão!

imagem do Google

 Mas do que elas especificamente precisam para se desenvolverem de forma plena e saudável, considerando todos os níveis – espiritual, emocional, psíquico e cognitivo? Elas precisam do fundamental e essencial: AMOR INCONDICIONAL, respeito às suas particularidades, tempo e atenção de qualidade. Isso não é nenhuma novidade! Sim, mas acreditem, é o que mais está faltando. Em minhas andanças por escolas realizando observações acadêmicas, tenho saído chocada e bastante incomodada com o que tenho visto, ouvido e compartilhado com outras colegas através de relatos. É uma situação lamentável o que as nossas crianças passam dentro das escolas brasileiras, me refiro no geral, porque tudo está atrelado ao sistema educacional que é obsoleto, arcaico, mega ultrapassado, fora do contexto atual. Escolas que seguem funcionando de forma estrutural tradicional, ou seja, salas de aulas quadradas, classes organizadas em fileiras (individuais ou duplas), mesa da professora à frente da turma, metodologias tradicionais que pouco contribuem para o conhecimento de modo efetivo e eficaz, práticas pedagógicas desatualizadas e ultrapassadas sendo aplicada pela maioria dos professores, alunos agitados, ansiosos, carentes, desmotivados, alguns até em modo “piloto automático”. Enfim, um caos! Mas o pior é ver salas de aulas sem vida, frias (no sentido de afetividade e desenvolvimento), sem movimentação e interação em prol do conhecimento compartilhado, salas robotizadas, típicas de uma pratica pedagógica autoritária que só acaba com os talentos, com a aprendizagem natural, plena e saudável, que desmotiva, que causa desinteresse dos alunos, que cansa tanto eles quanto aos professores que sentem-se não estarem mais dando conta do recado e por sua vez entram num estado de stress muito grande. Está tudo errado! Porque a primeira coisa que as instituições fazem, é querer achar um diagnóstico para a falta de disciplina dos alunos, mas nenhuma, ou poucas instituições e professores, param para questionar suas práticas, suas metodologias, as estruturas escolares, tentar entender o que está a acontecendo na educação, na sua escola, mapear as características dos seus alunos, fazer um reconhecimento do perfil desta geração para adequar suas práticas pedagógicas.

Quando eu falo em estrutura escolar, eu estou me referindo as salas de aula, as salas especializadas, interativas, como por exemplo, os laboratórios de informática, as bibliotecas e etc. O pátio da escola deveria ser mais uma ferramenta pedagógica a ser explorada, com hortas e composteiras,  que trabalham a importância da alimentação saudável, o respeito ao meio ambiente, espaços para realização de atividades ao ar livre, recantos pedagógicos onde poderiam ser trabalhados as disciplinas/matérias que tivessem alguma relação com aquele espaço, enfim, sair de dentro da sala de aula, ficar mais em contato com a luz do sol, com ar, as crianças adoram isso! Os professores terem um apoio pedagógico eficiente das instituições, como palestras periódicas, rodas de construção pedagógica onde eles pudessem trazer ideias, projetos baseados nos interesses de seus alunos, as dificuldades encontradas, abertura para trocas em busca da resolução dessas dificuldades, abertura e incentivo por parte das escolas para que os pais e a família tragam suas contribuições, ideias de projetos a serem trabalhados, oficinas que poderiam oferecer como parte do currículo escolar, enfim, formas diferentes de acessar o conhecimento, além do uso consciente e pedagógico das ferramentas tecnológicas digitais, como jogos na construção do processo de alfabetização, por exemplo. Jogos que englobam outras áreas do conhecimento, práticas assim é que são interessantes, desafiadoras, convidativas, tanto para os alunos, quanto para os professores. E não necessita de grandes investimentos, basta criatividade, disposição, abertura, flexibilidade, AMOR, vontade de fazer algo novo, APOIO, sair da zona de conforto, se reinventar, ouvir os alunos, debater com eles essas questões, eles são fundamentais para fazer às mudanças necessárias.

O que me agrada muito, é o fato do surgimento do novo documento do MEC que está sendo implantado e substituirá o PCN (Plano Curricular Nacional), que é o BNC (Base Nacional Comum). Me agrada, porque este documento traz uma certa flexibilidade para as escolas e para os professores no desenvolvimento de suas práticas pedagógicas, ou seja, ele não possui as exigências que o antigo documento, o PCN exigia em cada nível do ensino. O PCN era mais didático para o professor e às instituições, ele determinava os conteúdos que cada série, hoje chamado de ano, deveria trabalhar. Já a BNC, nivela com mais flexibilidade, o que para alguns professores e profissionais da educação, este nivelamento é muito baixo, o que pode afetar significativamente o rendimento e desempenho das instituições que são avaliadas pelo IDEB (Indicie de Desenvolvimento da Educação Básica). Eu percebo isso como uma oportunidade das escolas se reestruturarem em suas práticas e estruturas, bem como os professores de se reinventarem e saírem da sua zona de conforto, o que é mais complicado.

Ao meu ver, a proposta da BNC será favorável e de uma certa forma dará vasão aos projetos de inovação educacional por não ter um padrão estabelecido a seguir, vai dar margem as inovações pedagógicas, aos projetos inovadores na educação, sem dúvidas! Mas como tudo que é novo assusta e sim, causa caos, não será diferente. Vale frisar, que este documento ainda está sendo elaborado e a primeira fase já está em validação, mas sofrerá alterações e ajustes durante um tempo.

imagem do Google

Então para encerrar a postagem, o tipo de educação que as crianças de agora demandam, é uma educação baseada em valores éticos, honestos, verdadeiros, sem julgamentos, sem preconceitos, sem rótulos,  valor emocional, espiritual, social com responsabilidades sustentáveis, como por exemplo, o consumo consciente, reaproveitamento dos recicláveis e tendo dos pais atenção e tempo de qualidade, onde eles irão desenvolver a afetividade, segurança, a boa comunicação, conhecimento através dos exemplos dos pais no dia a dia. Dos professores atenção e sensibilidade individual às suas particularidades, respeito em relação ao seu tempo de desenvolvimento, orientação para um bom convívio social, interação mediada, espaço para conduzirem e protagonizarem seus conhecimentos, ouvidos atentos às crianças, ouçam seus alunos! Mas dos adultos de modo geral, honestidade, AMOR, cuidados, espaço para autonomia que proporcionará o conhecimento pela curiosidade através de questionamentos, proteção sem exageros, dizer não embasado na verdade sempre! Olhar nos olhos das crianças ao se dirigirem à elas, olhar de igual para igual, de preferência na altura delas e se sentido um semelhante (de igual para igual). Atitudes que sabemos serem corretas, mas que na pratica passam batidas muitas vezes.

Deixe seu comentário aqui no blog, é muito importante a opinião e a contribuição de vocês!

NAMASTÊ!!!

Relações/Relacionamentos e as Novas gerações

 

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Depois de um final de semana de encontros e reencontros com amigos queridos, rodas de conversas onde alguns dos assuntos em pauta foi, casamento, filhos, relacionamentos e etc. Segui minhas reflexões sobre estas questões (casamento, relacionamento, namoros, pessoas e interesses) mas sempre relacionando com as novas gerações.

Em uma análise do contexto atual, onde bons maridos, boas esposas, bons companheiros e boas relações são figuras em extinção no “mercado”, percebo ao mesmo tempo, que esse cenário está bem próximo de mudar com os seres das novas gerações, das novas energias com a chegada cada vez mais massiva destes novos seres em nosso planeta.

Tenho fé e esperança, que em um futuro próximo, os relacionamentos serão cada vez mais duradouros (mais do que se vê atualmente), leais, fiéis e tendo conservado como base fundamental, o amor incondicional nessa relação. Conhecendo um pouco através de estudos essas gerações, observo e sinto que as crianças nascidas nos últimos dez anos para cá, são seres muito especiais, maduros e que imprimem de forma bastante nítida uma responsabilidade, um certo interesse e cuidado com as questões de família (os pais e os irmãos principalmente), demonstrando certos cuidados e carinhos que despertam a atenção de nós adultos de forma curiosa.

Minhas reflexões vem sendo baseada nas observações que venho fazendo com as crianças de meu convívio, crianças de minha família, de casais de amigos, relatos de algumas mães e pais em rodas de conversas, enfim,  situações que presencio e conversas que compartilho ou apenas observo. IMAGEM.2_BLOG_BrunaEstamos diante de uma geração que nos trará grandes aprendizados sobre convivência, já que relacionamento é convivência! Eles nos mostrarão novas formas de se relacionar, com uma proposta muito mais refinada, compartilhada, com peculiaridades  na forma de ser, viver e conviver. Mas o leitor deve estar pensando: Mas já existem relações assim! Meu marido/esposa participa junto! Desde sempre… Ok! É até comum ver que com alguns casais a coisa rola assim mesmo. Afinal, isso é um sinal de que as coisas e as pessoas vêem mudando, que alguns de nós já fazem parte de uma geração diferenciada, que veio antes ao planeta justamente para “preparar o terreno” para as gerações futuras que agora estão chegando, cada vez mais evoluídos e exigindo mais de nós. É válido ressaltar, que por mais evoluída e madura que essas gerações sejam, o exemplo e a cultura familiar continuam tendo um peso significante na estrutura da formação de princípios e caráter de uma criança. Pois cada ser, cada alma encontra-se em um nível de evolução e maturidade espiritual e que dependem de seus pais para auxiliar nesse processo evolutivo; lembrando que  é muito difícil estar aqui, nesse planeta tão denso e com energias tão oscilantes, muitas vezes pesadas. Os pais e a família de modo geral, são os espelhos das crianças.

Mas agora o leitor deve estar se questionando: Como pode existir crianças que crescem em famílias e ambientes tão desestruturados financeiramente, emocionalmente, socialmente e etc… mas mostram ser bons filhos, bons alunos?

Como disse anteriormente, cada ser, cada alma encontra-se num nível de evolução e maturidade espiritual, o que os permite viver de forma mais sábia e correta. Esses casos geralmente são de almas mais maduras e evoluídas, almas que já viveram muitas vezes, talvez até neste planeta mesmo, estando assim mais preparadas para seguirem sem muitas orientações. Eu creio que tratam-se de seres que vem mais para ensinar (sua família, comunidade e etc.) do que para aprender. Estes seres, estas almas nos ensinam através de sua própria existência e experiências. A tendência evolutiva do planeta é que as gerações que seguem aportando aqui, sejam de almas cada vez mais evoluídas, maduras, determinadas em mudanças em todas as esferas da vida humana, com uma proposta de vida mais diferenciada, autossustentável, criativas, inovadoras, comprometidas especialmente com questões ambientais, sociais e humanas.

Gosto de lembrar os leitores, que falar de novas gerações não se restringe apenas aos bebês, as crianças e os adolescentes. A geração índigo começou a chegar ao planeta Terra em massa, há algumas décadas atras para abrir caminhos, rompendo barreiras, descontruindo velhos paradigmas, construindo novos, tudo para preparar o terreno, como se diz, para a chegada das gerações futuras, gerações que hoje podemos chamar de Cristal (a partir dos anos 2000) e recentemente a presença da geração Arco-íris, entre outras nomenclaturas, mas que estão encarnando aqui para alavancar o processo evolutivo do planeta, tendo assim no futuro próximo, habitantes, seres mais evoluídos e conscientes.

 

NAMASTÊ!!!

 

 

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